O Festival dos Canais regressa durante sete dias, com meia centena de propostas de 80 artistas e coletivos, provenientes de 11 países, com oito estruturas de Aveiro incluídas, que irão animar os canais urbanos da Ria de Aveiro.
Repetindo o formato testado no ano passado, o Festival dos Canais volta a acontecer em duas etapas, desde hoje até dia 18 e de 23 a 25, por imposição da pandemia. O evento vai acontecer respeitando todas as normas de segurança, a começar pelo horário que vai ser praticado, com todas as atividades a terminarem às 20h00, o distanciamento do público, a limitação de lugares e a higienização das mãos, sem esquecer o uso de máscara.
Música, teatro, dança, novo circo, artes visuais atividades para crianças, entre outras áreas artísticas, o programa proposto é variado, ao agrado de muitos tipos de públicos, e vai acontecer em diversos espaços da cidade de Aveiro, sendo as entradas gratuitas.
No que respeita à música, sempre presente neste evento de verão, estão dois palcos: de maiores dimensões estará na Praça Marquês de Pombal, com os concertos a começarem às 18h30 e onde vai atuar Tiago Bettencourt, The Black Mamba, Gisela João, D.A.M.A, Matay e Bárbara Bandeira, assim como um concerto único da banda aveirense Troll’s Troy com a Orquestra Filarmónica das Beiras. Os restantes concertos começam às 17h00, no palco da escadaria do ATLAS Aveiro e, por onde, vão passar Bia Maria, Navega, The Twist Connection, Labaq, Lobo Mau, Curt Davis e Cabrita.
A apresentação do espetáculo de circo contemporâneo “Perceptions”, pela francesa Compagnie Bivouac, promete ser também especial. Uma viagem ao coração do imaginário quântico, onde o infinitamente grande se funde com o infinitamente pequeno e onde tudo acontece em torno de um mecanismo de grande escala que promete surpreender o público no Cais da Fonte Nova. Como ainda, o espetáculo de circo “Só”, de Xampatito Pato, na Praça de República em torno de uma personagem obsessiva e meticulosa.
Um dos momentos altos do Festival será “Uno”, da companhia Delrevés, uma dança vertical com três intérpretes a usar a fachada do edifício do Cine-Teatro Avenida como palco. Na dança, ainda, “Rise” da Wonderground Company, no Largo de São Gonçalinho, é um convite para uma experiência que apela ao sentimento de comunidade e que faz do espaço um ritual de transformação.
Segundo José Pina, diretor do Teatro Aveirense, “a pandemia trouxe condicionalismos, mas nem por isso o festival perde o seu espírito. Houve um grande esforço de toda a organização e dos artistas para nos adaptarmos, mas o resultado mantém-se”, apontando a ligação ao território, o teor internacional, o apoio à criação artística e o ser inclusivo. Este programador realça ainda a estreia da Festival dos Canais TV, com emissão permanente nas redes sociais e composta por entrevistas, reportagens, curiosidades, “dará visibilidade a outras perspetivas do evento”, reforçou ainda.
Saiba mais em: Festival dos Canais
Fonte da Foto: LP Studio e Imagens de Marca
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