A Universidade de Aveiro (UA) integra um projeto europeu para desenvolver sensores em fibra ótica para baterias de ião-lítio de veículos elétricos.
O projeto “INSTABAT – “Innovative physical/virtual sensor platform for battery cell”, é financiado pela Comissão Europeia através do programa Horizonte 2020, em cerca de quatro milhões de euros, sendo coordenado pela França.
Participam, além da Comissão de Energia Atómica e Energias Alternativas da França (CEA), que coordena outros centros de investigação franceses tais como a BMW, e Infineon Technologies, ambos na Alemanha, Faurecia (França) e VARTA (Áustria).
O projeto visa monitorizar em tempo real e em funcionamento, parâmetros essenciais de uma célula de bateria de ião-lítio, fornecendo com maior precisão os estados de certos indicadores, tais como, carga, capacidade, potência, energia e segurança.
Uma nota informativa sobre o “INSTABAT” explicou que “O projeto procura uma solução de tecnologias e funcionalidades integradas de monitorização inteligente. Esta solução monitorizará de forma fiável parâmetros-chave, articulando a evolução desses parâmetros com os fenómenos de degradação físico-químicos que ocorrem no núcleo das células das baterias, melhorando o seu desempenho funcional, autonomia e segurança.”.
A Universidade de Aveiro explica ainda que “será criada uma prova de conceito através do desenvolvimento de uma plataforma multisensor, para aplicações em veículos elétricos, reduzindo o envelhecimento, melhorando as margens de segurança e autonomia, desencadeando a autorregeneração e facilitando o uso como segunda vida.”.
A equipa da UA é constituída pelos investigadores Micael Nascimento, Carlos Marques, João de Lemos Pinto, do laboratório associado i3N, grupo Nanofotónica e Optoeletrónica, do Departamento de Física, tendo ainda como gestora de projeto, Luísa Sal.
O “INSTABAT” faz parte do roteiro Battery2030+, iniciativa de pesquisa europeia em grande escala e longo prazo que tem como meta as baterias sustentáveis do futuro, fornecendo à indústria europeia tecnologias inovadoras e uma vantagem mais competitiva em toda a cadeia de valor das baterias, permitindo que a Europa atinja os objetivos de uma sociedade neutra para o clima.
Fonte da foto: Universidade de Aveiro
Facebook
Instagram
YouTube
RSS