Segundo noticia o ECO/Capital Verde, “um casal com dois filhos passará a pagar uma conta da luz de 105,46 euros, enquanto um casal sem filhos verá disparar a fatura para os 62,56 euros”.
Esta é a soma dos valores registados num estudo realizado pelo comparador de tarifas Selectra nesta fase de isolamento social. Foram tidas em conta duas realidades: o consumo médio mensal de uma família de quatro pessoas e o de um imóvel onde só vivem duas pessoas. Conclusão? “O consumo decorrente de manter ligados vários aparelhos durante o período de quarentena provocará um aumento mensal de 32,46 euros na fatura de um lar com quatro pessoas e de 25,56 euros no caso de um lar onde vivem duas pessoas” conclui o estudo.
Por outro lado, neste artigo do ECO/Capital Verde percebe-se que a placa vitrocerâmica é o aparelho que mais pesa na fatura ao final do mês – 12,81 euros – porque trabalha todos os dias do mês, cerca de uma hora e meia por dia. Aparelhos domésticos como o forno (3,04 euros por mês), a televisão (10,25 euros), o micro-ondas (1,54 euros), consolas (0,27 euros) e portáteis (4,55 euros) contribuem para um extra de 32,46 euros, de acordo com a Selectra para uma família de quatro pessoas. A empresa refere em comunicado que se deve “somar ainda as despesas decorrentes do uso das máquinas de lavar roupa e loiça e da iluminação de casa”.
Sobre este tema, a Organização Não-Governamental de Ambiente (ONGA) deixou o seguinte apelo: “neste período de contenção, em que as famílias estão quase obrigadas a ficar em suas casas, seria importante as empresas fornecedoras de energia, água e gás pudessem oferecer um desconto social na prestação destes mesmos serviços básicos.”
Já a Deco está a prever que as famílias portuguesas fechadas em casa 24 horas por dia vejam o consumo de energia aumentar, em média, pelo menos 20 por cento. Feitas as contas pelos seus especialistas (para um casal com dois filhos e uma potência contratada de 6,9 kVA) serão mais 25 euros por mês na conta da luz para quem tem tarifa bi-horária. Para quem tem tarifa simples, mais seis euros. No gás, o consumo também irá aumentar, com efeitos imediatos nos gastos: mais quatro euros mensais no gás natural e mais cinco euros no gás de garrafa.
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