Fonte: Terra Nova
O mercado de trabalho na Região Centro melhorou em 2017, reforçando a sua posição enquanto Região com “a menor taxa de desemprego”.
De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, “houve criação de emprego e diminuição do desemprego jovem e de longa duração”. A Região Centro apresentou uma taxa de desemprego de 6,9%, valor inferior aos 8,4% registados em 2016 e aos 8,9% da média nacional, permanecendo assim como a Região do país com menor taxa de desemprego. Em 2017, o número de desempregados ascendia a 79,8 mil desempregados, menos 16,2 mil indivíduos do que em 2016.
A taxa de desemprego jovem na Região Centro diminuiu, em 2017, de 26.8% para 20,8%, tendo registado uma quebra de seis pontos percentuais face a 2016.
A taxa de desemprego jovem de 2017 corresponde ao menor dos últimos anos e coloca a Região Centro com o segundo melhor desempenho regional (depois do Algarve), representando 87,0% da média nacional.
No que respeita à comparação com a média europeia, verifica-se que, nos últimos anos, os níveis de desemprego jovem têm-se mantido bastante acima da média dos 28 países da União Europeia, assumindo, em 2017, 123,8% da média europeia. Apesar desta diminuição, nesta data, encontravam-se desempregados 15,8 mil indivíduos entre os 15 e os 24 anos.
Os desempregados de longa duração também diminuíram na Região, sendo agora menos 30% do que em 2016. Já o trabalho precário (avaliado pela evolução do número de trabalhadores com contrato com termo) cresceu cerca de 5% neste último ano.
Estima-se assim que, em 2017, os empregados com contrato com termo na Região Centro eram 152,2 mil indivíduos enquanto os contratados sem termo eram 663,4 mil.
É ainda de salientar o posicionamento da Região Centro relativamente à taxa de emprego dos 20 aos 64 anos, já que esta aumentou para os 74,8%, ficando assim muito próxima da meta estabelecida pela União Europeia para 2020 (75,0%). O valor assumido por este indicador na Região Centro mantém-se superior à média nacional (73,4%), sendo um dos mais elevados entre as regiões portuguesas.
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