
Tudo tem que ser refeito e redirecionado em defesa do bem-estar de todos. O que era já não é, e não sabemos quando e como voltará a ser. Transversalmente todos condicionados, todos iguais e tudo diferente.
Embora algumas medidas tardem em ser tomadas, o vírus cresce de forma relativamente controlada porque a atitude dos portugueses é solidária e muito positiva.
Estamos a entrar numa nova etapa, desconhecida mas com solução obrigatória.
Dias difíceis se avizinham para as empresas, e as empresas, acima de tudo, são as pessoas.
Os empresários e as suas equipas têm que ser criativos, resilientes e muito competentes. Grande parte da esperança está nas suas mãos, a sobrevivência e a recuperação da estabilidade socio-económica, que todos tanto desejamos.
Empresários, quase sempre eles os timoneiros do desenvolvimento, os que arriscam, os empreendedores, os empregadores, os que não dormem na busca da solução.
É fácil para uma entidade pública tomar medidas de não produtividade. E para as empresas de capital privado?
Este é um problema à escala global, é certo. Mas a inércia dos governantes é pouco corajosa e pouco capacitada para lhes reconhecermos o mérito que gostávamos que tivessem. Em menos de 48 horas, quase que duplicámos o número de casos em Portugal.
Como lidar? Estamos e temos de aprender.
A edição papel de março da nossa revista não vai a impressão. O racional condicionamento produtivo, económico e de higiene, obriga-nos a proteger os intervenientes na produção, na distribuição, e na leitura.
Assim, nos próximos tempos estaremos com atitude reforçada no online, mas sempre sem abdicar da nossa linha editorial.
Esperamos que esta onda desestruturante seja rápida e que nos permita regressar à normalidade o mais rápido possível. Empenho e crença são as forças que nos levarão a bom porto.
Nuno Carvalho
Diretor da Litoral Magazine
Facebook
Instagram
YouTube
RSS