Um uniforme militar equipado com várias tecnologias que geram energia através de fontes solares e mecânicas. Foi com esta proposta que um grupo de alunos da Universidade de Aveiro e investigadores do Instituto de Telecomunicações (IT) venceram o “Prémio de Inovação nas Forças Armadas 2023”. A solução intitulada “S.C.O.U.T.E. – Sistema de Conexão e Otimização de Uniformes para Transferência de Energia” vai ainda mais longe, já que a “energia gerada será depois armazenada e poderá ser transferida sem fios para outros militares”, lê-se no site da Universidade.
Para funcionar, o fato usa “materiais condutores flexíveis integrados no tecido para formar antenas, que permitem a transferência de energia e dados”. O projeto propõe ainda “o uso de carregadores de energia por indução em certas áreas do uniforme e a utilização de energia derivada do ambiente ou do movimento do militar.”
A equipa formada por Henrique Chaves, Paulo Capitão e Ricardo A. M. Pereira, alunos do Doutoramento em Engenharia Eletrónica, e por Nuno Borges de Carvalho, professor e investigador do IT, contou com a ajuda de Andreia Fernandes, da Força Aérea Portuguesa.
Segundo o grupo vencedor, esta participação “proporcionou insights valiosos sobre as necessidades reais dos soldados em campo, garantindo que a proposta/projeto fosse prática e relevante”. E acrescentam: “Além disso, um membro com experiência militar contribui com conhecimento sobre os desafios operacionais e logísticos enfrentados pelas Forças Armadas”.
Em 2023, o Prémio de Inovação nas Forças Armadas tinha como tema “Energia para o Soldado” e um prémio de dois mil euros. A equipa da UA apresenta o projeto a 27 de outubro, numa cerimónia no Instituto Universitário Militar. No futuro, o objetivo é criar um protótipo do uniforme militar, e consolidar o trabalho já feito na área da Transmissão de Energia Sem fios.
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Uniforme que gera energia dá prémio à Universidade de Aveiro
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