O edifício e o terreno pertencem aos Bombeiros de Águeda, a quem a associação cultural paga atualmente uma renda. O projeto prevê construir uma parte da parcela, visto que carece de obras urgentes.
Um parceiro privado da associação cultural d’Orfeu encontra-se disposto a pagar 650 mil euros pela propriedade, em pleno centro de Águeda, onde funciona a sede da coletividade. O terreno e o edifício pertencem aos Bombeiros de Águeda, a quem a d’Orfeu paga atualmente uma renda mensal de 578 euros pelo arrendamento do espaço.
A Direção da associação explicou que a cooperação quis reaver a propriedade, chegando mesmo a efetuar uma vistoria de salubridade e a enviar uma carta de despejo. Depois disso fez uma proposta de venda no valor de 650 mil euros. “Um nosso mecenas aceitou ajudar-nos, fazendo uma proposta de compra da propriedade (a sede d’Orfeu mais o terreno) por esse valor, que consiste em ele construir numa parte do terreno e a d’Orfeu manter a sua sede”, adiantou a Direção da Instituição aguedense, presidida por Acácio Silva.
De momento, a Câmara de Águeda tem em mãos o Pedido de Informação Prévia do projeto. A associação acredita que irá ser aprovado, permitindo à associação manter-se na sede que ocupa 1997, na Rua Engenheiro Júlio Portela. “Só assim o mecenas comprará o espaço, resolvendo esta questão entre os bombeiros e a d’Orfeu”, refere a coletividade. Se a operação de compra da propriedade abortar e for obrigada abandonar o atual edifício, a d’Orfeu não tem plano alternativo. “Neste momento já esgotamos todas as alternativas ideias para o desenvolvimento da nossa atividade”, reconhece a associação.
A solução, a ir avante, no entanto, não resolve todos os problemas da associação, já que o imóvel padece de várias patologias só passíveis de serem resolvidas com uma grande empreitada de manutenção. O edifício no centro da cidade, uma antiga casa de habitação doada aos bombeiros, é a sede d’Orfeu desde 1997 e desde essa altura já foram realizadas obras num valor total de superior a cem mil euros, incluindo a ampliação do espaço e a reconstrução da latada, financiadas principalmente pela Direção-Geral das Artes e pelo Instituição Português do Desporto e Juventude.
A associação recebeu recentemente o Estatuto de Interesse e Cultural Local e tem recebido apoios da autarquia, da Fundação INATEL e alguns mecenas.
Fonte da Foto: d’Orfeu AC
Facebook
Instagram
YouTube
RSS