Jaime Nina, infeciologista no Hospital Egas Moniz, em Lisboa, ensina-lhe como deve lavar e conservar as máscaras de tecido para serem reutilizáveis.
Jaime Nina defende que as máscaras de pano têm algum efeito e são uma alternativa válida a não usar nada. No jornal Observador afirma que apenas as máscaras feitas exclusivamente de pano podem ser lavadas e, consequentemente, reutilizadas. Contudo, se “tiverem uma componente de plástico, já não podem ser reutilizáveis”.
Saiba quais são os três métodos dados pelo infeciologista para desinfetar máscaras e o que deve evitar fazer.
LAVAR À MÃO OU NA MÁQUINA
Lave as máscaras com sabão ou com detergente da roupa. Se for na máquina, podem ser lavadas em conjunto com a roupa a 30, 40 ou 60 graus. Jaime Nina afirma que é recomendado lavar as máscaras com lixívia.
USAR O CALOR
Também pode optar por embeber as máscaras em água fervida. Apesar de o vírus ser sensível à temperatura, “deve ser evitada a ideia de colocar a máscara no forno, por poder provocar acidentes”.
SECAR BEM E GUARDAR
Após a lavagem, as máscaras devem secar em zonas nas quais não exista contacto com terceiros. Depois de limpas e secas, devem ser guardadas numa caixa de cartão limpa, por exemplo (caso não exista necessidade de uso imediato). “Uma caixa de plástico não é recomendável, uma vez que, caso exista humidade, esta permite a sua conservação” explica o infeciologista. Por outro lado, neste artigo do jornal The New York Times pode ler-se que a “utilização de um secador ou de um ferro de engomar” também é eficaz para secar máscaras.
Jaime Nina alerta ainda que “quanto mais velha for a máscara, maior é o risco de ficar permeável e de começar a transportar vírus”. Por outro lado, “a tosse pode humedecer a máscara, a qual deve ser substituída logo que possível. Se ficar molhada, a máscara pode facilitar a transmissão do vírus”. É fundamental garantir que as máscaras estão secas, aconselha o infeciologista.
Fonte da foto: Tribuna PR
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