O Tribunal de Contas emitiu, no dia 29 de maio, o visto para o começo das obras de requalificação da Avenida Dr. Lourenço Peixinho.
Neste momento, segundo noticia o Diário de Aveiro, está a ser preparado o planeamento dos trabalhos pela Câmara Municipal de Aveiro (CMA) e pelo empreiteiro, sendo que o modo como a obra será concretizada está a ser preparado há várias semanas.
José Ribau Esteves, presidente da CMA, promete “um planeamento cuidado para garantir a vida normal – os circuitos pedonais serão mantidos junto às fachadas dos edifícios e a circulação automóvel continuará a fazer-se com especial cuidado para transportes públicos”. Mais afirma que “esta intervenção será executada por troços”.
Todavia, vários proprietários, arrendatários e colaboradores de espaços comerciais localizados na avenida e nas ruas adjacentes mostram-se apreensivos e descontentes com esta tomada de decisão. Foi feito um apelo público à autarquia por parte deste conjunto de indivíduos no mesmo dia em que o autarca fez o anúncio durante a reunião pública do Executivo Camarário.
Trata-se de um pedido de adiamento do início desta empreitada, uma vez que esta causará “um alargado conjunto de preocupações”. De entre os afetados, estão os estabelecimentos que se vão manter abertos vão verificar “uma penalização drástica na faturação”. Já os proprietários acham “impossível arrendar apartamentos numa zona que será um estaleiro de obras por mais de ano e meio”, sem esquecer o facto de “muitos inquilinos terem suspendido o pagamento de rendas ou a solicitado a redução dos valores pedidos”. Quanto aos funcionários “existe o risco elevado de perda de emprego”.
A requalificação da Avenida Lourenço Peixinho foi adjudicada, no dia 6 de fevereiro, à empresa Manuel Francisco de Almeida, pelo valor de quase quatro milhões de euros. O projeto terá uma duração de 16 meses.
Fonte da foto: Diário de Aveiro
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