Os famosos e castiços Palheiros da Costa Nova não deixam ninguém indiferente pela sua beleza e cor. Quisemos saber qual a história destas “casinhas coloridas” conhecidas em todo o mundo e que tornam a marginal da praia da Costa Nova um local de visita obrigatória.
Originalmente em tons de vermelho ocre e preto, os Palheiros da Costa Nova eram utilizados como antigos armazéns de alfaias da pesca.
Foi a fixação da Barra do Porto de Aveiro, no início do século XIX, que levou os pescadores de Ílhavo a mudaram-se para a Costa Nova. A sua arte foi para além da pesca e manifestou-se em terra, com a construção de palheiros que serviam para guardar as redes e outros materiais associados à pesca.
No início eram amplos e sem divisões interiores. Mais tarde foram divididos em tabiques de madeira e decorados com conchas de ostras.
Entretanto, foi a mudança das famílias dos pescadores para a Costa Nova bem como das famílias dos seus sócios, escrivães e “arrais” de outras companhias, que deram aos palheiros uma nova vida. Os seus interiores foram remodelados, as divisões foram feitas e as suas fachadas pintadas com coloridas riscas. Vermelho, azul, verde e amarelo são as cores predominantes.
Acredita-se que as riscas de cores diferentes foram feitas para quando os pescadores em dias de nevoeiro pudessem localizar o seu palheiro. Segundo alguns populares ou as “más línguas” as casas são às riscas também para os dias em que estavam ébrios não entrassem em propriedade alheia.
Hoje a marginal da Costa Nova é uma das mais belas do mundo e um local de eleição para uns merecidos dias de descanso.
Informação retirada de:
Câmara Municipal de Ílhavo
Turismo do Centro
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