Adelaide Olim e Bárbara Vitoriano, estudantes da UA, venceram o prémio Ecotrophelia Europe – “Liga dos Campeões da Inovação Alimentar” – com a proposta OrangeBeeee.
Nesta edição do prémio Ecotrophelia concorreram propostas de 13 países, incluindo Portugal. Os resultados foram apresentados no passado dia 18 de outubro e o prémio arrecadado pela equipa vencedora foi um cheque de quatro mil euros. “São apenas duas e deram um grande contributo para a paisagem alimentar da próxima geração”, revelou o presidente do júri do prémio Ecotrophelia Europe, Christoph Hartmann.
Desenvolvido por Maria Adelaide Olim, do Mestrado em Biotecnologia – Ramo Biotecnologia Alimentar, e por Bárbara Vitoriano, do Mestrado em Design, com mentoria de três professores da UA, o OrangeBeeee “é um preparado fermentado de aquafaba, isto é, água de cozedura de leguminosas, com uma camada de geleia de laranja, polvilhado com pólen apícola”.
De acordo com a página oficial da universidade, o grão de bico, feijão vermelho e feijão preto foram as leguminosas usadas. Em cada embalagem, o pólen apícola está na zona superior e encontra-se embalado numa película de plástico biodegradável à base de amido da batata, proveniente de subprodutos da indústria da batata frita, resultantes do projeto de copromoção “Potatoplastic”. No momento de consumo, o pólen é usado para polvilhar o produto. A ideia é misturar e envolver todas as texturas e sabores. No preparado também foi utilizado yacon, uma planta originária da Cordilheira dos Andes, já cultivada entre as serras da Estrela e do Caramulo. Fonte vegetal com um teor elevado de frutooligossacarídeos (FOS), esta planta promove o desenvolvimento das bactérias benéficas do trato gastrointestinal.
“Trata-se de um produto com 89 kcal, rico em fibra e sem gordura, uma alternativa totalmente sustentável que tem cabimento em qualquer mercado”, destaca Bárbara Vitoriano.
A OrangeBeeee é uma proposta que apela a hábitos responsáveis, incentivando a redução do desperdício na indústria alimentar, como por exemplo a casca de laranja, a água de cozedura de leguminosas e das raízes de yacon.
Fonte da foto: Universidade de Aveiro
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