Hoje, pelas 21h, no Teatro Aveirense
Corpos oprimidos que se tentam libertar. Palavras e vidas que saem de corpos à procura de outros lugares. Corpos sempre perto de animais e cheios de instintos primários de quem sonha outra vida. Há elementos rurais, que hoje, ao viver num espaço urbano, julgamos terem desaparecido, mas que não devemos ter receio em acentuar. Há traços ainda de um outro tempo que pensamos poder ser interessante estabelecer uma relação. A animalidade de quem convive com touros e cavalos é ligada à dificuldade de se relacionarem. Essa dificuldade hoje, também sentida, de percebermos as diferenças uns dos outros e de outros lugares o mais perto de nós.
Pensamos que as palavras não limitam o lugar que desde há anos andamos a construir.
Sete bailarinos ou atores com uma fisicalidade específica num grande espaço a “cuspir” palavras é a proposta acompanhados da música de Pedro Carneiro que tentará sempre afinar o lugar do som e das emoções. Seguir a ordem da ficção contida na peça podendo, no entanto, acentuar ainda mais o mistério e a vontade de libertação e sonho.
Notas:
Espetáculo com nu integral e cenas que podem ferir a sensibilidade dos espetadores.
Aconselhável para M/18
Duração: 105m
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