Inaugurado recentemente, o Centro de Artes de Águeda abriu portas com um programa que homenageou a comunidade aguedense e celebrou o início de um novo ciclo cultural na cidade.
O Centro de Artes de Águeda (CAA) é um equipamento municipal que vem suprir uma lacuna na oferta cultural do concelho, oferecendo condições para que os diferentes agentes possam mostrar as suas produções e cimentar a posição do concelho como uma referência regional e nacional na área da cultura. Na sua missão de serviço público, o CAA pretende construir uma programação artística regular, contemporânea e eclética, pautada pela excelência técnica e artística, promovendo o contacto próximo da comunidade com um vasto conjunto de linguagens e disciplinas artísticas.
Através de um serviço educativo permanente, o CAA tem ainda como objetivos sensibilizar e formar novos públicos – ao desenvolver o seu sentido crítico, estético e criativo – promover o encontro entre as artes e os diversos públicos e comunidades, propondo contextos participativos na atualidade artística.
O novo espaço está equipado com um auditório com cerca de 600 lugares; uma área para atividades pedagógicas; um café-concerto; uma zona expositiva e uma livraria. Em comuniocado, a autarquia anuncia que “O Centro de Artes de Águeda é um equipamento central na dinâmica cultural da cidade e da região, que contribui para a integração das políticas públicas da cultura, desenvolvendo ligações aos demais equipamentos culturais da cidade de forma a potenciar toda uma rede de valências e competências no âmbito da criação artística.” Trata-se de um investimento de cerca de 4,5 Milhões de euros, com fundos próprios da autarquia.
Gil Nadais, presidente da Câmara Municipal de Águeda, conduziu a inauguração e manifestou a sua satisfação pela concretização deste projeto. O CAA permite a “Águeda a possibilidade de se afirmar como um destino cultural na região, porque existe uma sala de exposições e um estúdio associado a este complexo, que pretende promover o acesso à cultura, e com o seu projeto educativo criar condições para que os mais novos possam usufruir de atividades culturais e formar novos públicos”, afirma Gil Nadais.
A abertura do novo equipamento municipal foi marcada por diferentes eventos, dos quais se destacam a inauguração da exposição “A Coleção (Reloaded)”, com curadoria de João Silvério, que selecionou obras de conceituados artistas nacionais e internacionais, numa leitura abrangente do espólio de Norlinda e José Lima e que estará patente até ao final do ano. Em palco estiveram cerca de 350 pessoas para dar vida à obra “Alma – Cantata Profana op.23 (2008)”, com música de Luís Cardoso, textos de Manuel Alegre, interpretada por Margarida Reis (mezzo-soprano solo) e pelos grupos corais locais. O evento de abertura culminou com uma performance audiovisual do projeto Boris Chimp 504, no estúdio.
No fim de semana que se seguiu à inauguração, subiram ao palco dois grandes nomes da música: a notável Orquestra Gulbenkian, e a incontornável referência do jazz, Jane Monheit. Entre outras propostas que integram a programação, o Centro de Artes de Águeda tem já confirmado concertos dos The Gift, Ana Carolina e Gisela João.
Facebook
Instagram
YouTube
RSS