A Câmara de Águeda, no âmbito de uma política estratégica de conservação e gestão das zonas ribeirinhas, está a realizar mais uma intervenção de reabilitação das margens dos rios Águeda e Alfusqueiro.
Iniciada em dezembro, a intervenção conta com um investimento cofinanciado de 106 mil euros e é executada no âmbito do LIFE Águeda – Ações de Conservação e Gestão para Peixes Migradores da Bacia Hidrográfica do Vouga, um projeto do Município de Águeda que promove a implementação de um conjunto de medidas com vista à reabilitação das zonas ribeirinhas, nomeadamente com a renaturalização dos habitats ribeirinhos e o controlo e erradicação de espécies exóticas invasoras, sobretudo na área da sub-bacia hidrográfica do rio Águeda.
Uma política de sustentabilidade ambiental que a Câmara de Águeda tem protagonizado em vários locais do concelho e que, nesta intervenção, se traduz na recolha de resíduos, no corte e limpeza da vegetação existente, bem como na estabilização de margens e reflorestação com espécies autóctones.
“Na linha do que tem sido a nossa atuação estratégica com vista à promoção de políticas ambientalmente sustentáveis, e que contribuam para a melhoria das linhas de água do concelho, pretendemos consolidar o trabalho que temos realizado de reabilitação das zonas ribeirinhas dos rios Águeda e Alfusqueiro”, disse Edson Santos, Vice-presidente da Câmara de Águeda, argumentando que estas são boas-práticas de renaturalização de rios e ribeiras que o Município tem implementado noutros locais do concelho.
As ações de limpeza e reabilitação em curso neste momento, nesta ação em concreto, incidem sobre 15 quilómetros no domínio público hídrico em ambas as margens dos rios Águeda e Alfusqueiro, desde os moinhos da Vermelha (rio Alfusqueiro) e presa da Carvalha (Redonda) até à cidade de Águeda, numa área total de 30 hectares.
Para além da recolha de resíduos verdes e domésticos, esta intervenção passa pelo controlo de plantas exóticas invasoras, nomeadamente as que pertencem ao género das acácias (mimosa, acácia-australiana, acácia-de-espigas e outras), cana, tintureira, espanta-lobos e robínia).
Paralelamente, vão ser plantadas mais de 7.000 árvores e arbustos de espécies autóctones de zonas ribeirinhas, para além de serem implementadas algumas técnicas de engenharia natural (muros e enrocamento vivo, bem como estacaria, com recurso a espécies e exemplares locais) para a estabilização de margens e adensamento da vegetação.
Fonte da foto: Olhares
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