O Navio-Museu Santo André voltou a “casa” depois de um longo período nos estaleiros da Navalria, onde foram realizados trabalhos de reabilitação e beneficiação. Seguem-se agora as duas fases finais do processo: Novo percurso expositivo, nova zona e novo espaço de receção no Jardim Oudinot.
A primeira fase de reabilitação do Navio-Museu Santo André teve como objetivo a reabilitação de alguns espaços do navio, com destaque para os porões, áreas de alojamento, a casa das máquinas, o convés, os mastros e a ponte, para além da pintura total, docagem e alagem, e a renovação de toda a componente elétrica e sistemas do navio, entre outros.
Nas fases seguintes do processo, será feita uma remodelação do projeto museográfico com a criação de novas dinâmicas do percurso de visita, revitalizando a especial identidade do Santo André com uma nova narrativa que remete para o passado histórico do navio, da pesca do bacalhau por artes de arrasto, neste que é o último navio da sua classe a “sobreviver”. “O ajustamento dos conteúdos do navio, com uma nova narrativa e com uma componente mais moderna e interativa é fundamental para a evolução do projeto museográfico”, explicou Fernando Caçoilo, Presidente da Câmara de Ílhavo, presente na receção do Navio.
O projeto que, segundo o autarca, ultrapassará 1,2 milhões de euros “é muito importante para manter todo o valor patrimonial e histórico que representa para a região”, adiantou. Fernando Caçoilo, espera que “antes do verão o nosso navio já esteja operacional, apesar de todo este processo se tornar mais demorado e inesperado pelo impacto da pandemia que vivemos”, rematou.
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