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Sociedade
Ancorada na história, Estarreja preserva a Construção Naval
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Atualmente, o curso de construção naval de embarcações tradicionais, como é o caso dos moliceiros, conta com 12 formandos.
“Ancorado numa forte ligação emocional e histórica à Ria” o Município de Estarreja lançou o novo curso de formação profissional, sendo este ministrado no Centro de Interpretação da Construção Naval, em Pardilhó. Este centro resultou da transformação de um antigo estaleiro tradicional, na Ribeira d’Aldeia, onde, durante meio século se construíram e repararam embarcações.
O curso de Construção Naval é promovido pelo município de Estarreja em parceria com o FORMAR, o Centro de Formação Profissional das Pescas e do Mar, e o Centro Qualifica de Estarreja do Agrupamento de Escolas de Estarreja.
A iniciativa surgiu da vontade e necessidade de defender a arte da construção naval, dado que, atualmente, esta é praticada, de forma regular, apenas por cinco mestres construtores e por um pintor de moliceiros. Segundo Diamantino Sabina, presidente da Câmara de Estarreja, o curso “visa incutir esta paixão nos formandos, contribuindo para preservar um património significativo para as gentes ligadas à ria e representativo da proximidade à zona ribeirinha e da ligação intrínseca à ria de Aveiro e à construção naval”.
Tendo aceite o desafio do município, o carpinteiro Arménio Almeida é um dos formadores deste curso, onde coloca o seu conhecimento como carpinteiro naval ao serviço das novas gerações, de forma a garantir a aprendizagem e continuidade desta arte tradicional.
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