
Enquanto não chega o próximo ano, é tempo de recordar o que aconteceu na última edição do AgitÁgueda, que decorreu entre os dias 2 e 24 de julho.
O festival voltou a dar cor às ruas da cidade e a receber várias iniciativas culturais e desportivas.
Foram 23 dias de agitação, com animação de rua, dj’s, concertos, performances, arte urbana, tasquinhas e a famosa instalação artística “The Umbrella Sky” – um dos pontos altos do evento, que alia a cultura à diversão noturna. Uma vez mais, as ruas da cidade de Águeda encheram-se de milhares de chapéus-de-chuva coloridos, assim como de projetos de arte urbana e de um roteiro dedicado a performances de artistas nacionais e internacionais. Pelo segundo ano consecutivo, das ruas da Baixa à Av. Dr. Eugénio Ribeiro, passando pelo mercado municipal, estiveram cerca de 20 estátuas vivas, para o “Encontro de Homens Estátua”. Houve espetáculos de rua como “O Homem que Perdeu os Botões” ou o “Circo para Miúdos”, uma proposta lúdica, divertida e participativa, para todas as idades, que teve como objetivo desmistificar e descobrir as mais variadas técnicas circenses.
A música também invadiu as ruas, com a “Opá!” – Orquestra Percussiva de Águeda, que convidou o público a entrar numa viagem rítmica inspirada em músicas, coreografias e imaginários do cancioneiro nacional; a atuação do Conservatório d’Artes de Loures, uma escola recente, conhecida pela sua qualidade pedagógica e artística; Noiserv, um projeto musical do português David Santos e um desfile de fanfarras.
Durante dez dias, Águeda acolheu ainda uma residência artística com o objetivo de criar uma performance coletiva, designada a “Grande Ópera Pública”, composta por artistas dos quatro cantos do mundo. Um projeto que agitou vários pontos da cidade, tanto pela originalidade como pelo método colaborativo. Canto e teatro, dança e manipulação de objetos, arquitetura e ilustração, circo e trapézio, instalação e arte contemporânea, mimo corporal e acrobática foram algumas das especialidades dos artistas que estiveram reunidos nesta espécie de laboratório vivo.
Cor e animação também marcaram o AgitÁgueda Art Festival, com o Carnaval Fora d’horas e a Color Day. Cerca de quatrocentos foliões vestiram os fatos carnavalescos e arrastaram uma multidão às ruas da cidade. A parada contou com a participação de dez grupos, que transformaram as ruas num verdadeiro sambódromo.
Pelas ruas da cidade houve ainda o projeto de arte urbana, onde os bancos de jardim, as escadarias e outros espaços públicos, ganharam apontamentos com desenhos e variações cromáticas apelativas.
A qualidade musical marcou a tenda AgitÁgueda durante todo o festival. Milhares de pessoas assistiram aos concertos dos músicos António Zambujo, Sérgio Godinho & Orquestra 12 de Abril, Dealema, Gene Loves Jezebel, Cock Robin, Banda Nova de Fermentelos com André Sardet, Ana Laíns e Abel Chaves, Ana Moura, We Trust, Capitão Fausto, Átoa, Inner Cicle, The Black Mamba, HMB e Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra. Para além dos nomes consagrados, a missão do festival assentou uma vez mais, na promoção de novos projetos musicais de artistas nacionais, através da realização do “Talentos AgitÁgueda”.

Concerto da banda “The Black Mamba”
A edição deste ano do AgitÁgueda ficou ainda marcada pelas Jornadas Europeias do Turismo e pelo Encontro de Técnicos de Turismo, que juntou alguns especialistas ligados ao setor e mais de uma centena de participantes.
No desporto, decorreu a Taça de Portugal de Aeróbica, a Prova do Campeonato Nacional de Enduro, a Prova de Orientação Águeda City Race, o Alfusqueiro Trail e Caminhada, entre outros.
O AgitÁgueda é um festival gratuito, que há onze anos contribui para o panorama cultural da cidade, cujo palco recebeu cerca de 500 grupos e artistas. Para além dos prémios ganhos ao longo das últimas edições, o evento foi distinguido, no mês de março, com o prémio “Melhor Promoção Turística dos Festivais de Verão”.
Fonte das Fotos: Edição nº 53 Maio de 2016
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