Foi entregue e oficializada, na sede da UNESCO, em Paris, a candidatura “Barco Moliceiro: Arte da Carpintaria Naval da Região de Aveiro”. O passo deu-se “depois de um profundo processo de análise e avaliação da Comissão Nacional da UNESCO, que reconheceu o seu elevado potencial e selecionou a candidatura da Região de Aveiro como a representante nacional”, lê-se no site da Comunidade Intermunicipal de Aveiro (CIRA). Ao longo de 2025 a mesma vai ser analisada por peritos da UNESCO. A decisão final será conhecida no fim do ano.
O processo para fazer do típico Moliceiro Património Cultural Imaterial da Humanidade começou em 2021 pela mão da CIRA e assessoria do IPDT – Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo. Um ano depois, o mesmo “alcançou a inscrição (do Barco Moliceiro) no Inventário Nacional de Património Cultural Imaterial”.
Para o presidente da CIRA, Joaquim Batista, a “oficialização da candidatura da UNESCO deve encher de orgulho a todos, na Região de Aveiro”. Se tal vier a acontecer, o Moliceiro junta-se aos restantes 9 bens nacionais já considerados Património da Humanidade. São eles o Fado, a Dieta Mediterrânea, o Cante Alentejano, a Falcoaria, o Figurado de Estremoz, o Carnaval de Podence, as Festas do Povo de Campo Maior, a Manufatura de Chocalhos e a Manufatura de Olaria Preta de Bisalhães.
Facebook
Instagram
YouTube
RSS