O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou, a título póstumo, Carlos Paião com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou, a título póstumo, o cantor e compositor Carlos Paião com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, segundo noticia a revista BLITZ.
“A condecoração acontece 40 anos depois da primeira candidatura [de Carlos Paião] ao festival RTP da Canção”, pode ler-se no website, com referência à participação do músico no concurso de 1980, onde interpretou “Amigos Eu Voltei”, canção que não passou à final. As insígnias foram entregues aos pais do músico.
O primeiro álbum gravado por Carlos Paião, como intérprete, “Algarismos”, surgiu depois da vitória no festival da RTP de 1981, com “Playback”.
Continuou, porém, a privilegiar a composição para outros cantores, como Amália, Lenita Gentil, Mísia, José Alberto Reis, Alexandra, Vasco Rafael, ou para revista, como “Escabeche”, do Teatro ABC.
Trabalhou com Herman José e foi um dos criadores das personagens Estebes e Serafim Saudade, para o qual compôs o repertório.
Muitas das canções de Carlos Paião têm sido recuperadas por cantores como Fábia Rebordão, Rui Veloso, Sam The Kid, Mesa, Tiago Bettencourt.
Em 2018, uma homenagem pensada para o Festival da Canção, deu origem ao álbum “Paião”, coordenado pelos músicos João Pedro Coimbra e Nuno Figueiredo, com interpretações de Jorge Benvinda, dos Virgem Suta, Marlon, d’Os Azeitonas, e VIA.
Carlos Paião morreu num acidente de automóvel, aos 30 anos, em agosto de 1988.
Fonte da foto: Observador
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